O Cidade
Atlântica, maior bairro planejado para Goiana, na Mata Norte, pode não sair do
papel. O projeto foi anunciado no primeiro semestre de 2012 por um grupo de empresas
formado pela Cavalcanti Petribu, GL Empreendimentos e Queiroz Galvão. No plano
original, o bairro ocuparia 600 hectares em uma área próxima à fábrica da Fiat.
Segundo
fontes da prefeitura, a montadora não aceitou a proximidade, sob a
justificativa de que poderia prejudicar o desenvolvimento da marca em
Pernambuco. As empresas envolvidas confirmam que o plano está em stand by e
pode até ser reformulado em outra cidade.
“Estamos
analisando possibilidades e readequando o projeto original. Esse não é apenas
um empreendimento imobiliário, é a formação de uma nova centralidade dentro do
estado e precisa ser uma ação muito bem estruturada”, pondera Paulo Ângelo
Rangel, gerente regional de negócios e desenvolvimento urbano da Queiroz Galvão
Desenvolvimento Imobiliário.
Segundo
ele, o terreno em Goiana pode ser usado para empreendimento semelhante. “Essa
área é de nosso interesse, mas temos terrenos em outros pontos do estado que
comportariam bem o projeto”.
No plano
original, o Cidade Atlântica previa um investimento de R$ 3 bilhões, com
capacidade para 60 mil pessoas e 18 mil unidades habitacionais. Os imóveis
seriam de dois, quatro e sete pavimentos, distribuídos em dois bairros. O
projeto teria 20 m2 de área verde por habitante, dois centros comerciais, um
regional e um local, mais dois centros menores em cada um dos bairros
residenciais.
O centro
regional abrigaria ainda um shopping, dois hotéis, um centro de logística,
empresariais, unidades de capacitação técnica e um hospital. Já no centro local
haveria escolas, postos de gasolina, supermercados, consultórios médicos e
outros pontos comerciais.
Fonte: Diário PE
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