Aconteceu na manhã desta
quarta-feira (06) o desfile cívico no distrito de Tejucupapo em Goiana Mata
Norte de Pernambuco.
Com o Tema: 200 anos da Revolução Pernambucana, as escolas da rede
municipal e particular deram um verdadeiro show com temas bem
elaborados.
A semana
da pátria em Goiana teve inicio no dia (26) de agosto com o desfile cívico na
praia de Ponta de Pedras e encerra amanhã na sede com o desfile cívico das
escolas local.
A Revolução Pernambucana
O que foi
A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter
emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos
mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial
brasileiro.
Causas
- Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa
no Brasil, desde o ano de 1808. O questionamento maior era com relação a grande
quantidade de portugueses nos cargos públicos;
- Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a
partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil;
- Influência dos ideais iluministas, principalmente os que criticavam
duramente as estruturas políticas da monarquia absolutista. Os ideais da
Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”, ecoavam em solo
pernambucano, principalmente entre os maçons;
- Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo,
principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana. A crise era
provocada, principalmente, pela queda nas exportações de açúcar, principal
produto da região;
- Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a região
em 1816.
Objetivo
O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a conquista
da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime
republicano no Brasil e elaborar uma Constituição.
Como foi a revolta
Ao saber da organização da revolta, o governador de Pernambuco ordenou a
prisão dos envolvidos. Porém, os revoltosos resistiram e prenderam o
governador.
Após dominar a cidade de Recife, os revoltosos implantaram um governo
provisório. Para conquistar o apoio popular, o governo provisório abaixou
impostos, libertou presos políticos e aumentou o salário de militares.
Os rebeldes enviaram emissários para outras províncias do norte e nordeste
para derrubar os governos e ampliar a revolução. Porém, sem apoio popular
significativo, estes movimento não avançaram.
Repressão do governo e fim da revolta
Preocupado com a possibilidade de ampliação da revolta para outras
províncias, D.João VI organizou uma forte repressão militar contra os rebeldes
de Pernambuco. As tropas oficiais cercaram Recife. Os embates duraram 75 dias,
resultando na derrota dos revoltosos. Os líderes foram presos e condenados à
morte.
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