O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares do Governo Federal foi tema do discurso do vereador Marcos Leal (PT do B), nesta terça-feira (08), na Câmara Municipal de Goiana. Na tribuna da Casa José Pinto de Abreu, o parlamentar solicitou que o Governo Municipal aderisse a iniciativa. A propositura foi aprovada por unanimidade.
Para o parlamentar, a decisão “é de fundamental importância para o desenvolvimento dos jovens e para moralizar a educação. Hoje não se tem mais respeito pelos nossos professores e não se canta o hino, mas danças obscenas estão virando rotina. Nossas escolas também estão se tornando ponto de tráfico de drogas. O modelo cívico-militar se mostra eficiente para construir valores cívicos, respeito e cidadania”, disse.
Nesta quinta-feira (10), o vereador apresentou a indicação nº 201/2019, solicitando que uma escola cívico-militar fosse instalada no município de Goiana. “É importante destacar que a Escola Cívico-Militar não se confunde com a Escola Militar. É tão somente pegar uma estrutura que já existe no município e ter uma participação dos militares na gestão, com participação do Governo Federal”, concluiu Marcos Leal.
Para o vereador, diante da necessidade da melhoria da qualidade educacional do município, o programa vai permitir que Goiana beneficie os jovens alunos com ensino de qualidade e o resgate dos valores morais, além de receber mais recursos da esfera federal.
O ofício nº 315/2019 do Poder Executivo Municipal, assinado pelo prefeito em exercício, Eduardo Honório Carneiro, foi divulgado nas redes sociais no final do dia, informando o "total interesse em aderir ao programa das escolas cívico-militares, promovido pelo Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Defesa".
Escola cívico-militar
O modelo de escola cívico-militar é uma proposta do governo federal para uma gestão escolar compartilhada entre educadores e militares. No mês passado, dia 5 de setembro, o governo lançou um programa para estimular a criação de escolas cívico-militares em estados e municípios.
A ideia inicial do governo era ofertar 216 escolas cívico-militares em todos os 26 estados e no Distrito Federal até 2023. Para 2020, o objetivo é contemplar 54 escolas com o orçamento de R$ 54 milhões, sendo R$ 1 milhão por escola.
O Ministério da Defesa utilizará militares da reserva das Forças Armadas para trabalhar nas escolas que aderirem ao novo programa. Estados e municípios poderão destinar policiais e bombeiros militares para auxiliar na disciplina e organização das escolas.
De acordo com a pasta, as ações cívico-militares vão se concentrar em três principais áreas:
Educacional: atividades para fortalecer valores “humanos, éticos e morais” e incentivar a formação integral dos alunos.
Didático-pedagógica: atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
Administrativa: ações para melhorar a infraestrutura e organização das escolas.
Ascom Câmara de Goiana
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