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Salas vazias ou com poucos estudantes marcaram os dois primeiros dias de aula dos cursos de qualificação e reforço escolar para os profissionais que vão trabalhar nas obras da Fiat, em Goiana. O cenário se repetiu nos 13 municípios selecionados para receber a capacitação e que integram o chamado Polo Automotivo de Pernambuco (Goiana, Abreu e Lima, Aliança, Araçoiaba, Camutanga, Condado, Ferreiros, Igarassu, Itamaracá, Itambé, Itapissuma, Itaquitinga e Timbaúba). Balanço da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) aponta que apenas 30% dos alunos compareceram às escolas. A STQE, o Senai e as prefeituras vão realizar uma verdadeira força-tarefa para convocar os selecionados, que precisam se matricular até a próxima sexta-feira sob a pena de perderem as vagas.
“Se as pessoas não comparecerem até o final da semana, teremos que realizar substituições porque os cursos têm duração de até um mês e cinco dias de faltas comprometerá o resultado da qualificação”, afirma a secretária executiva da STQE, Angela Mochel. Na avaliação dela, a divulgação da lista dos aprovados no último dia 29 e o início das aulas no primeiro dia do ano podem servir como explicação para as ausências. “O feriado caiu no fim de semana e muitas pessoas esticaram o recesso”, acredita. Ela usa sua experiência na Agência do Trabalho do Estado como exemplo, dizendo que a média de atendimentos no primeiro dia do ano costuma ser de 1.500 pessoas e dessa vez não ultrapassou 220.
O resultado da seleção ficou aquém do que a STQE esperava. A qualificação oferece 6.782 vagas, mas a ideia era cadastrar 10.173 pessoas para garantir um banco de dados em casos de desistências. O número final ficou em 8.385 inscritos. Isso porque a STQE reabriu o cadastro em sete municípios onde o número de inscritos foi baixo.
O programa vai oferecer cursos em 15 categorias profissionais. Na última segunda-feira começaram as aulas para 20 turmas de serventes de obras, cada uma com 20 alunos. Na Escola João Paulo II, em Abreu e Lima, o cenário era desolador durante todo o dia de ontem. A professora do Senai, Ana Maria Beltrão, conta que só compareceram 8 pessoas no horário da manhã e 9 no período da tarde. “Então conversamos com as pessoas e decidimos deixar para iniciar o curso amanhã (hoje)”, diz. Carros de com nos municípios e telefonemas do Senai e STQE serão as estratégias para reconvocar os selecionados.
Além da baixa frequência, também chamou atenção a falta de informação. “Quatro pessoas vieram se matricular mas desistiram, porque tinham entendido que servente era para realizar serviços gerais, mas o curso é de servente de obras”, destaca Ana Maria. Outros se inscreveram para determinada categoria profissional porque a fila era menor, mas não querem cursar.

fonte:   Jornal do Commercio

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