Às
19h27, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que a presidente
Dilma Rousseff (PT) foi reeleita para mais quatro anos à frente do comando do
País. Ela atingiu 51,45%, contra 48,55% do tucano Aécio Neves. Como restavam
apenas 2.677.545 votos, matematicamente não haveria mais possibilidade de uma
reviravolta.
Militantes
que se concentram em um HOTEL em Brasília começaram a se abraçar e a
gritar: “Tucano, aceita, é Dilma reeleita”.
O
clima de euforia e apreensão marcou a reta final da apuração dos votos. Militantes
convidados para o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff comemoraram a cadaaumento da margem de diferença de votos em relação ao
tucano Aécio Neves.
A
vantagem apertada gerou apreensão entre os petistas, que chegavam ao HOTEL EM UMclima
de euforia. O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, disse ao chegar que esperava
uma vantagem maior de Dilma. “Torci para que fosse uma diferença maior. Não foi
possível, então é com essa (diferença) mesmo que vamos”, disse. Ao ser
questionado sobre como seria um segundo governo Dilma diante de uma divisão acirrada do
País entre petistas e tucanos, o ministro afirmou que o desafio será unir o
País. “Se fosse quatro ou cinco pontos de diferença (para Dilma), a necessidade
de unir não seria diferente.”
Questionado
se essa pequena margem não traria dificuldades também na relação com o Congresso, Aldo respondeu: “A
dificuldade no Congresso é a mesma, que não é pequena e nunca foi.”
O
ministro também minimizou a tensão na reta final das eleições, que foi marcada
por acusações entre Dilma e Aécio. “Não teve clima de guerra nenhum. O que teve
foi uma disputa dura.”
A
presidente ainda está no Palácio do Alvorada, onde se reúne com membros da
campanha e dirigentes do PT. Alguns ministros já estão no HOTEL Royal Tulip aguardando a chegada da petista.
Folha/Pe
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