Após a última eleição para prefeito em nossa cidade, assim
que o atual prefeito tomou posse, foi comunicado a população goianense, que,
existia uma herança maldita deixada pelo predecessor. O que não poderíamos imaginar,
é que esta maldição fosse demorar tanto tempo a ser exorcizada, ou melhor, que
não seria exorcizada, mesmo tendo o senhor prefeito mostrado em seus comícios,
que tem uma grande fé, como também ser um bom administrador. Mas, podem rebater
dizendo que fé não paga dívidas, porém, Goiana é uma das cidades que recebe
maiores recursos, é uma cidade rica.
O que falta, são pessoas dispostas a não
encherem os bolsos e trabalhar em prol do bem de todos e da própria cidade.
Porém, sobram pessoas que se gabam por serem ou terem sido prefeitos,
desembargadores, juízes, advogados, delegados, vereadores e são filhos da
terra, filhos da Goiana Terra Adorada. Daí eu pergunto para que servem tantos
títulos, se para defender a terra nunca serviu? Respondo, para nada! É apenas
“gabação”. Vale mais um plebeu que faça acontecer, do que um batalhão de nobres
sedentários e preguiçosos.
Nosso povo goianense, está sedento por governantes
que façam acontecer. Existem comunidades de nossa cidade, que têm vereadores
que de lá saíram, e o lugar continua do mesmo jeito. Zero fiscalização, zero
trabalho, zero acompanhamento, mas, ano que vem, começam a fuçar tudo quanto é
buraco para ganhar ponto. Até uma das festas mais participativas do nosso povo,
nossa cultura, foi tirada, cadê nosso carnaval? Ah, não tem dinheiro! Será que
não tem, ou é porque o carnaval é a festa do “inimigo”?! Fico na dúvida, porque
ano passado teve dinheiro para fazer um show gospel que custou R$ 63.000,00,
como está no Diário Oficial. Acho
estranho isto! Só lamento pelas pessoas que gostam de se divertirem com um
frevinho.
A herança maldita não foi exorcizada, e se a população não
abrir os olhos, ela continuará nos assombrando por muitos e muitos anos, e o
pior, irá roubar a alma do mais santo que seja o cidadão que entrar para nossa
política local. O que a nossa população precisa é de uma boa injeção para a
memória.
O que nos basta é recorrer a sorte.
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