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O Estado desatou a última amarra burocrática para começar a terraplenagem dos 440 hectares para a fábrica da Fiat, em Goiana. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) autorizou o projeto de arqueologia do terreno, medida que já libera o início no terreno. De acordo com a Secretaria Executiva de Projetos Especiais, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a Construcap, contratada para o serviço, já pode iniciar a terraplenagem.
O dia específico para os operários e as máquinas iniciarem a movimentação em Goiana depende da velocidade com que a empreiteira instala o canteiro de obras, comenta o secretário executivo de Projetos Especiais, João Guilherme Ferraz. A expectativa é de que isso aconteça em até duas semanas.
Recebi [na última segunda-feira o projeto executivo da terraplenagem da Fiat, que é um documento mais técnico, de engenharia. O Iphan também autorizou os estudos arqueológicos. Então, isso quer dizer que já podemos entrar no terreno, iniciar a terraplenagem. Tudo pode ocorrer concomitantemente, isso é, os estudos e a terraplenagem podem ser realizados ao mesmo tempo, explicou ontem João Guilherme.
A terraplenagem da fábrica da Fiat será bancada pelo Estado, uma contrapartida pela conquista da montadora, que vai gerar 4.500 empregos diretos e trazer um total de R$ 7,17 bilhões em investimentos, considerando um primeiro nível de fornecedores da Fiat, que podem chegar a 60 empresas. Diretamente, a Fiat investirá R$ 4 bilhões.
A unidade local vai produzir entre 200 mil e 250 mil veículos por ano. A primeira unidade produzida é esperada para março de 2014 e seria o carro da Copa.
O empreendimento é estruturador porque para fazer um veículo, geralmente, são usados de 5 mil a 8 mil itens produzidos por outras empresas. Em Betim, Minas Gerais, onde o grupo italiano está implantado há 35 anos, os sistemistas, como são chamadas as empresas que trabalham fisicamente integradas à fábrica da Fiat, são 120.
As obras da fábrica propriamente ditas, que geram grande expectativa porque é a grande etapa de geração de empregos na construção do empreendimento, são esperadas para começar entre março e maio, quando o número de trabalhadores chegaria a 4 mil pessoas. Três meses depois desse início, de acordo com a prefeitura de Goiana, os operários chegariam a 7 mil. A cidade vive um clima de expectativa. Em 9 de agosto passado, quando a empresa anunciou que transferiria seu projeto do Cabo para Goiana, a população foi às ruas comemorar. A festa teve direito a caboclinhos – símbolo de Goiana – celebrando o investimento, discursos políticos e queima de fogos.
 Fonte: Jornal do Commercio

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