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Escola técnica atenderá polo ancorado por montadora atualmente em obras, em Goiana / Divulgação


Escola técnica atenderá polo ancorado por montadora atualmente em obras, em Goiana

Divulgação

Unidade receberá investimento de R$ 25 milhões, 32 laboratórios e 15 salas de aula para setor automotivo


O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) vai investir R$ 25,5 milhões em uma nova escola técnica em Goiana, uma unidade focada totalmente no polo automotivo da Fiat. O projeto prevê uma área construída de 12.611 metros quadrados e três módulos, que sairão por etapas, um total de 32 laboratórios para ensino técnico e 15 salas de aula. O importante é que a estrutura terá como objetivo preparar os pernambucanos para disputarem empregos na fase de operação do polo automotivo, que vai começar no final de 2014 e terá 12 mil empregos só em Goiana.
O novo Senai ficará dentro do bairro planejado Cidade Atlântica, um complexo imobiliário de 600 hectares literalmente vizinho ao terreno da Fiat. A infraestrutura de grande porte para o ensino técnico foi desenhada a partir de conversas com a Fiat e também com os futuros fornecedores da fábrica pernambucana, que terá capacidade para produzir até 250 mil veículos por ano.
Os primeiros cursos oferecidos serão eletrotécnica, eletrônica, automação industrial, mecatrônica e metalmecânica.
As obras vão durar 12 meses e só não começaram ainda porque a montadora exigiu mudanças na Cidade Atlântica, na zona limítrofe com o terreno da Fiat: o grupo italiano pediu um maior distanciamento da área residencial do complexo. Assim, o Senai espera apenas a aprovação das licenças do complexo para iniciar suas obras.
“Já decidimos que vamos nos instalar no complexo. Temos um projeto grande, que está em fase de conclusão. Vamos construir a nova unidade por etapas, sentindo a demanda dos sistemistas (fornecedores integrados fisicamente à Fiat”, conta o diretor regional do Senai, Sérgio Gaudêncio.
O primeiro módulo será o maior, com oito laboratórios e cinco salas de aula, além da estrutura administrativa, tudo em um espaço de até 5 mil metros quadrados de área construída. As outras duas fases serão ampliações da unidade.
A Cidade Atlântica é um investimento estimado em R$ 3 bilhões apenas na área residencial, um projeto conjunto da Queiroz Galvão (QG), GL Empreendimentos, Grupo Moura (das Baterias Moura) e Cavalcanti Petribu. Múcio Souto, diretor regional da QG, informou que o complexo está em fase de licenciamento e que os investidores só vão divulgar um cronograma de implantação o processo de aprovação estiver concluído.

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