Aconteceu no último domingo (28) na Fazenda Megaó em
Tejucupapo distrito de Goiana na Mata Norte de Pernambuco a Batalha das Heroínas,
esse ano comemorando 20 anos de apresentações, desde 1993 onde o fato ocorreu no
teatro é ao ar livre, o maior da Mata Norte de Pernambuco, Diversas autoridades
compareceram no local como o Prefeito de Goiana Fred Gadelha acompanhado do vice-prefeito
do município, Carlos de Joca, dos vereadores Ramilson Ferreira, André Rabicó e
Paula de Joca, e dos secretários de Turismo e Articulação Política, Raul Júnior
e Marcelo Mendonça, respectivamente, Fred destacou a importância histórica e
social da cultura para a cidade.
Em 1931 o Instituto Arqueológico de Pernambuco, concedeu
a pedido do historiador Mario Melo, o titulo de Heroínas por que Tejucupapo foi
o único lugar na historia de expulsão dos holandeses do Brasil onde houve participação
coletiva de mulheres num combate armado. Luzia Maria da Silva foi quem resgatou
em 1993 esta história e a transformou em teatro junto com seu filho José
Augusto. São 300 atores e 35 na produção, todos da comunidade local.
Este último acontecimento teve início em 1645, quando
invasores holandeses, ameaçados pela Insurreição Pernambucana, liderada por
André Vidal de Negreiros, refugiaram-se no Forte Orange, em Itamaracá. Cercados
pelas tropas insurretas, os holandeses se viram impedidos de sair em busca de
alimentos. Com a fome e a umidade do local, foram acometidos pelo escorbuto,
doença causada pela falta de vitamina C no organismo.
A solução era ir até a Vila de Tejucupapo, em Goiana, onde os cajueiros da região, que eram utilizados como remédio para a doença, estavam em fase de frutificação. Comandados pelo Almirante Lichthant, cerca de 600 holandeses partiram, pelo mar, em direção ao local. Para se defenderem da invasão, os cem homens que habitavam Tejucupapo montaram uma trincheira, levando mulheres e crianças para a luta.
Durante o confronto, 23 holandeses foram mortos, despertando a fúria dos inimigos. Percebendo a superioridade holandesa, Maria Camarão, de crucifixo em punho, percorreu a vila convocando as mulheres a pegarem em armas e ajudarem os homens na luta contra as tropas inimigas. No dia 24 de abril de 1646, munidas de paus, pedras, panelas, pimenta e água fervente, as mulheres de Tejucupapo venceram os holandeses que ameaçavam suas terras e famílias.
A solução era ir até a Vila de Tejucupapo, em Goiana, onde os cajueiros da região, que eram utilizados como remédio para a doença, estavam em fase de frutificação. Comandados pelo Almirante Lichthant, cerca de 600 holandeses partiram, pelo mar, em direção ao local. Para se defenderem da invasão, os cem homens que habitavam Tejucupapo montaram uma trincheira, levando mulheres e crianças para a luta.
Durante o confronto, 23 holandeses foram mortos, despertando a fúria dos inimigos. Percebendo a superioridade holandesa, Maria Camarão, de crucifixo em punho, percorreu a vila convocando as mulheres a pegarem em armas e ajudarem os homens na luta contra as tropas inimigas. No dia 24 de abril de 1646, munidas de paus, pedras, panelas, pimenta e água fervente, as mulheres de Tejucupapo venceram os holandeses que ameaçavam suas terras e famílias.
Edição de Fotos: Serginho Silva
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Gostaria que vcs dessem um forte abraço na D.Ana LuzIa ela faz parte desse grupo Cultural dessa cidade.Diz pra ela que foi Guadalupe da Creditar.bjs e parabéns ela história de vcs.
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