Um inocente e o outro culpado. Foi o que decidiu o júri popular dos dois acusados em matar o frei Luciano Santos Andrade. O julgamento, que aconteceu na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha do Leite, na área central do Recife, durou dois dias e chegou ao fim por volta das 21h desta quinta-feira (24), com a leitura da sentença.
Por quatro votos a três, o júri decidiu que Walter Maciel Correia praticou homicídio qualificado, crime no qual a vítima é cometida à traição, emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa. Walter foi condenado a 21 anos de prisão, sendo 15 pelo homicídio e seis pelos agravantes.
Por quatro votos a três, o júri decidiu que Walter Maciel Correia praticou homicídio qualificado, crime no qual a vítima é cometida à traição, emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa. Walter foi condenado a 21 anos de prisão, sendo 15 pelo homicídio e seis pelos agravantes.
O CASO - O crime ocorreu há dez anos. Frei Luciano foi encontrado morto, sem roupa, com uma pancada na cabeça em 28 de agosto de 2003, dentro do Convento de Nossa Senhora do Carmo, em Goiana, na Zona da Mata Norte do Estado. O religioso foi empurrado da sacada do convento. O autor do crime também roubou a quantia de R$ 10 mil que estava com o frei. O dinheiro roubado havia sido arrecadado na Festa do Carmo, para a reforma da igreja.
Em 2010, após desaforamento (quando é solicitado por uma das partes envolvidas no processo a mudança de foro do julgamento), o júri foi transferido de Goiana para a capital pernambucana. A justificativa para o pedido foi evitar a possibilidade de pressão sobre os jurados em Goiana, onde aconteceu o crime.
*Com Informações do NE10
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