Em vigor desde outubro de 2012, o Inovar-Auto (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores) será substituído por uma nova política automotiva que passará a valer a partir de janeiro de 2018, de acordo com reportagem da Automotive Business.
O programa, que envolve um conjunto de medidas para estimular o investimento e a evolução na indústria automobilística nacional, não atingiu plenamente seus objetivos e será substituído por uma nova política, que, espera-se, seja mais abrangente, mais incentivadora e menos protecionista. Vale lembrar que, recentemente, o sistema de cotas foi colocado em xeque e o Brasil foi condenado por protecionismo na Organização Mundial do Comércio – OMC.
Outro ponto defendido pela Anfavea é a nova política industrial (chamada de indústria 4.0), que tem como objetivo aumentar a eficiência na produção e abrange conceitos como uso de dados, automação e conectividade. O tema deverá fazer parte da política automotiva e também reivindica mais incentivos à pesquisa e desenvolvimento, além de novas metas de eficiência energética.
Com o objetivo de preparar os novos caminhos para a indústria automotiva no país, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio MDIC tem realizado reuniões constantes com executivos e pessoas ligados ao setor. O clamor é por uma política mais transparente e com maior previsibilidade, que permita às fabricantes planejar a longo prazo, como Stefan Ketter, presidente para a América Latina da FCA, pediu recentemente em entrevista à CBN.
Ainda não foi divulgada uma prévia da nova política, mas o governo tem trabalhado em diversas frentes. Uma delas envolve uma reunião na semana do dia 13 a 17 de março do Comitê Automotivo Bilateral Brasil-Argentina, que abordou o futuro da indústria no Mercosul e até a antiga negociação de livre comércio com a União Europeia.
Fonte: Automotive Bussiness/Carplace
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