Segundo nota do Ministério da Cidadania, o
governo vai antes solicitar crédito suplementar para poder completar o
atendimento a todos beneficiários
Após anunciar a antecipação da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a
partir desta quinta-feira (23), o governo federal recuou e não vai mais
adiantar o pagamento. Segundo nota do Ministério da Cidadania, o governo vai
antes solicitar crédito suplementar para poder completar o atendimento a todos
beneficiários.
"Cabe registrar que o
recurso disponível para cada uma das três parcelas é de R$ 32,7 bilhões, já
foram transferidos R$ 31,3 bilhões, e ainda serão avaliados cerca de 12 milhões
de cadastros para a primeira parcela", afirmou a nota.
A decisão foi tomada após recomendação feita pela CGU (Controladoria Geral da
União), por causa do risco de responsabilidade fiscal.
"Por essa razão, o
Ministério da Cidadania produziu nesta data uma nota técnica e já solicitou ao
Ministério da Economia a previsão para uma suplementação orçamentária o mais
rápido possível. Em virtude disso, por fatores legais e orçamentários, pelo
alto número de requerentes que ainda estão em análise, estamos impedidos
legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do
auxílio-emergencial", concluiu o texto.
Após a definição da suplementação orçamentária a ser feita
pelo Ministério da Economia, o Ministério da Cidadania vai completar o
atendimento da primeira parcela e anunciar o calendário de pagamento da segunda
parcela do auxílio-emergencial no mês de maio.
Benefícios
A Caixa liberou até esta
quarta-feira (22) mais de R$ 22 bilhões do auxílio para cerca de 31 milhões de
brasileiros e foram registrados mais de 45 milhões de cadastro no aplicativo
Caixa Auxílio Emergencial e no site.
A Dataprev já processou 32
milhões de cadastros realizados de 7 a 10 de abril. Além disso, estão sendo
avaliados mais de 7 milhões de cadastros realizados de 11 a 17 de abril, com
previsão de conclusão até a próxima sexta-feira (24).
Fonte: R7
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