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fonte: r7.com

Empresa estima que no primeiro dia de greve 900 mil objetos não foram entregues

Cerca de 500 funcionários se concentraram em frente à sede da Siqueira Campos. Veja mais fotos 
Crédito: Vinícius Roratto
Grevistas realizam uma mobilização na sede Administrativa dos Correios, na avenida Siqueira Campos, no Centro de Porto Alegre. No começo da tarde desta quinta-feira, representantes de todo o Estado saíram em caminhada em direção à rua Júlio de Castilhos. Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), cerca de 500 funcionários participaram do protesto, deixando o trânsito lento por pelo menos meia hora. 

As reivindicações da categoria são aumento salarial de R$ 400 a partir de janeiro, reposição da inflação calculada em 7,16% e mais 24,76% referentes a perdas acumuladas desde 1994. Após a passeata, o grupo deve avaliar a forma como irá prosseguir com os protestos.

A greve entrou hoje no terceiro dia e, conforme a direção dos Correios, somente no Rio Grande do Sul 900 mil objetos deixaram de ser entregues no primeiro dia, correspondendo a 33% do movimento. Segundo os Correios, a paralisação atinge, em média, 32% do efetivo total da empresa e, em alguns setores, 40%. 

De acordo com a estatal, em um universo de oito mil empregados, a adesão a paralisação no RS está em 20%.  Já o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos (Sintectrs) estima que 80% do quadro cruzou os braços. “Se o percentual fosse de 20% os atrasos nas entregas seriam muito menores”, garantiu o secretário-geral Vicente Guindani. 

Suspensão das negociações

A direção dos Correios decidiu suspender as negociações até que a greve termine. Além disso, anunciou que vai cortar o ponto dos servidores que não trabalharem. Guindani acusou a empresa de autoritarismo. “A lei da greve nos garante o direito de negociar. Estão fazendo chantagem”, afirmou. 

O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, ressaltou que a proposta salarial entregue na segunda-feira beneficiaria 60,14% do efetivo total. “A retomada das negociações sobre o acordo coletivo está condicionada ao retorno às atividades. Haverá desconto dos dias parados”, assinalou. 

Os Correios suspenderam temporariamente a postagem dos serviços Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-Coleta, por se tratar de serviços com horário marcado para entrega. A empresa também colocou em operação um plano de contingência, com contratação de recursos humanos, realocação de empregados e pagamento de horas-extras.

O que o consumidor deve fazer

Caso a população não receba contas ou faturas, o coordenador de Atendimento do Procon Porto Alegre, Roberval Ferreira de Barros, explicou que o consumidor deve ir atrás dos fornecedores. “O Procon alerta que a desculpa da greve para o atraso de contas já esperadas não exime a responsabilidade de multas.”

Barros disse que as pessoas devem ligar para as empresas, pegando o número de protocolo, ou mandar e-mail, copiando a tentativa de contato, para saber a forma de quitar a dívida. “No caso dos cartões de crédito, na maioria deles é possível pagar com o código de barras do mês anterior”, acrescentou. “É um problema e é preciso que o consumidor esteja atento. Nos casos em que não há outra forma de pagar, a responsabilidade não é dele.”

Sobre a entrega de mercadorias ou documentos em que haja prejuízo, Barros disse que a pessoa que se sentir lesada pode entrar com uma ação na Justiça de reparação contra os Correios. Dependo do valor (até 20 salários mínimos), é possível ingressar no Juizado Especial Civil, sem advogado.

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