São Paulo - A forte mobilização dos bancários fez a federação dos bancos (Fenaban) marcar uma negociação com o Comando Nacional dos Bancários para esta quinta-feira 13 de outubro às 16h. Em seguida serão realizadas reuniões com a direção do Banco do Brasil e da Caixa Federal para tratar de questões específicas.
“Vamos manter a greve forte para que os banqueiros apresentem uma proposta decente à categoria. Desde o início da Campanha, os bancários estão apontando que é importante conquistar aumento real de salários, valorização no piso, aumento nos valores da participação nos lucros e resultados e melhoria nas condições de trabalho”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato.
A greve chega, nesta quinta-feira 13, ao 17º dia de mobilização. Na terça-feira 11 os trabalhadores não se intimidaram diante do silêncio dos banqueiros e fortaleceram greve nacional da categoria paralisando, além das agências, algumas das maiores concentrações dos bancos na capital paulista. Quase 36 mil bancários de 758 locais de trabalho, sendo 23 concentrações, aderiram ao movimento no 15º dia.
Caixa Federal - Na negociação com a Caixa, os representantes dos empregados estão exigindo a melhoria das condições de trabalho por meio da ampliação do quadro de funcionários, o respeito à jornada de seis horas, entre outras exigências.
“Os bancários estão em greve por valorização e para exercer suas funções com dignidade. Para isso a empresa tem de aumentar o piso de ingresso e pagar a PLR Social, como reconhecimento de todas as tarefas que realizam para que a empresa exerça seu papel de banco público. Além disso, quem volta de licença para tratamento de saúde não pode perder sua comissão como acontece atualmente. São essas algumas das prioridades que exigimos que a empresa apresente na negociação”, diz a integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) Jackeline Machado, destacando ainda que a instituição financeira também tem de resolver as questões de isonomia.
Banco do Brasil – A manutenção das três avaliações negativas e consecutivas antes de qualquer descomissionamento é uma das exigências dos bancários que será reforçada na negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e a direção do Banco do Brasil. “Estamos numa luta sem trégua contra o assédio moral e a perda de comissão é utilizada como instrumento de coação do banco para forçar os bancários a atingir metas abusivas. Por isso, a trava de descomissonamento é uma grande conquista que não abrimos mão. Mas não é só isso que exigimos, reivindicamos uma PLR mais justa, o respeito à jornada de seis horas e que haja valorização do piso de ingresso”, destaca o diretor do Sindicato Cláudio Luis de Souza.
fonte: sindicato dos bancários
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