Manifestações são esperadas em 951 cidades neste sábado (15).
Protestos já ocorreram na Austrália, Taiwan, Hong Kong e Coreia do Sul.
Manifestantes saíram para as ruas de cidades de todo mundo neste sábado (15) em protesto contra o sistema financeiro, "ganância corporativa" e cortes orçamentários realizados por alguns governos.
Os organizadores das marchas acreditam que manifestações sejam realizadas em até 951 cidades de 82 países, inspiradas no "Ocupe Wall Street" (Occupy Wall Street, em inglês), iniciado em Nova York, nos Estados Unidos. Em seu site, o movimento convocou a manifestação contra o sistema econômico em cidades ao redor do mundo. Redes sociais como Facebook e Twitter, além de blogs, foram usados para divulgar a realização dos protestos no dia 15 de outubro.
Neste sábado, já houve manifestações em Hong Kong, Taiwan, Japão e Austrália, Itália, Bósnia, Romênia e Holanda e, ao longo do dia, pode haver protestos na Espanha, Inglaterra e Grécia.
Na Alemanha, 5 mil pessoas, segundo a polícia local, se reuniram diante da sede do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt. Nos cartazes dos manifestantes era possível ler, entre outros lemas, "Acabemos com a ditadura do capitalismo".
Em Roma, na Itália, milhares de manifestantes se reuniram nas ruas, mas alguns colocaram fogo em carros e quebraram vitrines de lojas.
Em Taiwan, mais de 100 pessoas – embora os organizadores esperassem que cerca de 1,5 mil aparecessem – responderam a convocação do "15-O", em referência ao dia 15 de outubro, e se manifestaram na entrada do arranha-céu Taipé 101 cantando palavras de ordem como "Somos 99% de Taiwan".
Em Hong Kong, cerca de 200 pessoas responderam ao chamado dos "indignados" e se concentraram nas imediações da Bolsa local, levando cartazes com palavras de ordem como "os bancos são um câncer", segundo a Rádio Televisão de Hong Kong.
Desde o surgimento do movimento, que teve início com um protesto de centenas de pessoas em Madri no dia 15 de maio, os "indignados" e grupos de filosofia parecida, como "Ocuppy Wall Street", querem fazer deste 15 de outubro (15-0) um dia simbólico, reunindo-se diante de sedes financeiras como Wall Street, a City de Londres ou o Banco Central Europeu (BCE), em Frankfurt.
Em Sydney, as ruas diante do Banco Central da Austrália foram tomadas por cerca de 2 mil manifestantes, entre representantes aborígenes, sindicalistas e comunistas, segundo a agência Reuters.
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