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As obras de terraplenagem da fábrica da Fiat, em Goiana, avançaram para um terceiro turno de trabalho, à noite. Apesar de pequenos atrasos na mobilização de trabalhadores e até pela chuva, o governo diz que está adiantando o serviço. A terraplenagem é bancada pelo Estado como contrapartida por atrair a montadora de R$ 4 bilhões e 4.500 empregos diretos. O nivelamento do terreno de 440 hectares custará R$ 82 milhões e está a cargo da Construcap, que emprega 525 operários em revezamento dia e noite e usa 406 equipamentos.

A entrega da área da Fiat será feita gradativamente, por etapas. Ainda haverá serviço de terraplenagem em 16 de abril, prazo formal para o grupo italiano começar as obras civis – a construção da fábrica propriamente dita, uma estrutura com capacidade de produzir de 200 mil a 250 mil veículos por ano, a partir de março de 2014.

João Guilherme Ferraz, secretário executivo de Projetos Especiais, garante que a terraplenagem está dentro do cronograma. Mas admite que o terceiro turno começou mês passado por conta da dificuldade da Construcap de mobilizar trabalhadores para começar em dezembro os serviços. E também por causa de chuvas pontuais.

“"Tivemos um pequeno atraso, coisa de dez dias, para mobilizar os trabalhadores. A terraplenagem deveria ter começado no final de dezembro e começou em 7 de janeiro. Mas também estamos adiantando serviço. Não temos problemas com prazo”, reforça o secretário executivo".

O trabalho noturno, diz ele, não pesa no custo, pois o pagamento à empreiteira é feito por movimentação de metro cúbico de terra. “"Estamos trabalhando na área prioritária, 160 hectares para a Fiat começar a fábrica até abril"”, detalha Ferraz.

A segunda fase será a entrega de 100 hectares para a movimentação de terra e, em seguida, os 180 hectares finais que complementam todo o terreno.

"“Vamos manter o terceiro turno até onde for possível manter. Quanto antes entregarmos tudo, melhor"”, afirma João Guilherme.

Copergás fornecerá gás para montadora - A Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) está fechando as negociações para fornecer gás natural à Fiat. Para produzir de 200 mil a 250 mil veículos por ano, em Goiana, a partir de 2014, a montadora usará cerca de 120 mil metros cúbicos (m³) de gás por dia. Nos próximos dois anos, a Copergás construíra uma malha de 52 quilômetros de dutos e ramificações na Mata Norte, que, no período, deve multiplicar por mais de sete vezes a sua demanda atual.

Hoje, só a fábrica da Klabin e dois postos de combustíveis são clientes da Copergás naquela região, uma demanda de 60 mil a 70 mil metros cúbicos diários de gás. Até 2014, quando serão clientes a Fiat, polo farmacoquímico, Companhia Brasileira de Vidros Planos e Ambev, essa demanda vai para 500 mil m³ de gás por dia.

"“Vamos criar uma malha com capacidade total de 1 milhão de metros cúbicos por dia de gás, pensando em outros possíveis clientes do novo polo de desenvolvimento de Pernambuco"”, comenta o diretor técnico-comercial da Copergás, Jailson Galvão. A capacidade atual de atendimento à Mata Norte é de 115 mil metros cúbicos por dia. Hoje, Pernambuco consome 1,1 milhão de m³ por dia.

Além do gás natural, o governo auxilia a Fiat em outras frentes, seja de forma direta, como no fornecimento futuro de água, seja indiretamente, ajudando na intermediação dos contatos com a Celpe e nos serviços de dados e de telefonia.


FONTE: AQUI GOIANA

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