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Presidente da multinacional fala ao JC e garante que turbulência europeia não afeta construção da fábrica em Goiana


Por Giovanni Sandes

"Não existe fábrica que se faça do dia para a noite."” O tom não é ofensivo ou de desabafo, mas didático, uma observação do presidente da Fiat/Chrysler na América Latina, Cledorvino Belini, sobre a expectativa pelo início das obras da Fiat em Goiana, no Litoral Norte. Lá, a montadora vai investir R$ 4 bilhões. Na noite da última quarta-feira, no Recife, primeiro dia de uma agenda de eventos da Fiat na capital, Belini falou com exclusividade ao JC.
A conversa foi rápida. Ele abordou o desafio técnico de criar no Estado uma fábrica de classe mundial, a segunda da empresa italiana em seus 36 anos no Brasil, e, questionado, ressaltou: a crise europeia não ameaça a vinda da Fiat para Pernambuco.
Belini veio ao Recife abrir o lançamento de novos produtos da montadora no Estado, o primeiro desde que a empresa anunciou o investimento em Goiana. Pouco depois de apresentar os veículos, Belini foi abordado pelo JC. O principal ponto da conversa foi a expectativa da população pelas obras da Fiat. A montadora ressalta manter como início de funcionamento da fábrica o mês de março de 2014. Mas, no Litoral Norte, a expectativa é pelo início da construção, que vai gerar até 7 mil empregos.
Segundo Belini, ainda não é possível dar prazo para o início das obras. A Fiat trabalha no detalhamento da fábrica, que vai integrar muito os fornecedores à linha de produção de veículos, um abastecimento em tempo real.
"“Esse detalhamento técnico é muito complexo. Não só pela engenharia, processos, contratos, mas também porque envolve o futuro. Como saber qual a tecnologia certa, duradoura? É difícil”", comentou Belini. Como exemplo de complexidade, o executivo apontou para um carro lançado no evento:
"“Um automóvel desses tem 3.500 componentes.”"
Sobre os nomes de fornecedores da Fiat que virão para Pernambuco, Belini disse que os contratos ainda serão fechados e que os nomes vez por outra lançados na mídia seriam só especulação.
Ele foi perguntado sobre o risco de a Itália, sede da Fiat, ser o novo foco da crise europeia. Belini falou da gravidade da situação no mundo, mas ponderou de forma tranquila:
"“Isso não afeta nosso projeto em Pernambuco. Uma fábrica desse porte é um investimento de longo prazo.”"
Minutos antes da entrevista, o executivo, no palco do evento, elogiou as medidas do governo federal para reaquecer as vendas de automóveis, como a nova redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e falou sobre o papel da Fiat no desenvolvimento de Pernambuco.
E sintetizou, em uma frase curta, a aposta da Fiat no Nordeste, que tem 53 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 250 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"“Isso significa, em termos de geração de riqueza, que o Nordeste é equivalente ao quarto país mais importante da América do Sul.”"

Jornal do Commercio

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