A instalação da Fiat em Goiana promete
ter menos impactos negativos para a sociedade da Zona da Mata Norte, principalmente
quando comparados ao entorno da área do Complexo Industrial Portuário de Suape,
no Litoral Sul do Estado. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de
Pernambuco, Frederico Amâncio, uma empresa de consultoria está sendo contratada
para dar início a um amplo estudo do impacto da chegada da montadora italiana
nos municípios de Goiana, Igarassu e Itapissuma, que receberão, além da planta
master, as empresas fornecedoras de todos os níveis. Positivamente, a gestão
integrada proposta pelo Governo, incluindo Estado, municípios, empresas e
academia, só deve agregar, principalmente na qualidade de empregos gerados.
As expectativas positivas estão,
predominantemente, associadas à capacidade de geração de empregos diretos e de
renda por parte do empreendimento. A entrada em operação da planta industrial
da Fiat em Pernambuco constitui fator determinante para o incremento de
diversos setores da economia local e regional, contribuindo para atrair outras
indústrias e empresas vinculadas a segmentos diversos, como comércio, serviços
e logística. Segundo Amâncio, o estudo deve contemplar esses pontos. Com isso,
estimula-se toda uma cadeia produtiva, que também gerará riquezas e, por
consequência, criará novas oportunidades de emprego e de geração de renda.
A prefeitura de Goiana, procurada pela
reportagem da Folha, não se posicionou sobre os benefícios práticos que a
chegada da Fiat trará à arrecadação local, alegando “não ter como prever
movimentação das finanças a partir de 2014”. Só informou que “em relação ao
aumento das receitas municipais, com certeza irá resultar em maior capacidade
para mobilizar iniciativas de políticas públicas para a melhoria da cidade”.
Com a análise, o Governo irá traçar quais as ações prioritárias. A ideia é que,
em uma primeira etapa, que será iniciada ainda este ano, sejam identificados
quais os principais problemas e soluções em áreas estratégicas como, por
exemplo, mobilidade, habitação e serviços.
Folha de Pernambuco
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