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A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) anunciou, nesta segunda (7), mais um passo de sua estrutura. Está investindo R$ 40 milhões num conjunto de aquecimento, ventilação e ar-condicionado para a fábrica localizada em Goiana, Mata Norte do Estado, no chamado “Polo Farmacoquímico”, que tem a companhia como filha única até o momento.
O sistema é conhecido como HVAC (do inglês Heating, Ventilation and Air Conditioning) e é fabricado no Brasil, no Paraná (PR). Ao todo, serão 17 centrais de água gelada, das quais oito já estão no canteiro de obras.
As demais chegarão ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com o gerente de engenharia e automação da Hemobrás, Marcelo Carrilho.
O investimento inclui ainda 50 unidades de tratamento de ar, também com previsão de entrega para este semestre. O sistema HVAC já é projetado com instalações de filtros que retêm até 99% de partículas que circulam no ar, como ácaros, vírus e bactérias.
Carrilho explica que as máquinas serão responsáveis pela manutenção da temperatura em 22° C de cinco blocos fabris da planta industrial da Hemobrás, uma estatal vinculada ao Ministério da Saúde.
“Cada equipamento tem um potencial diferente, mas o sistema como um todo vai resfriar, como se fosse um ar-condicionado central, uma área equivalente a um prédio de 60 andares com 48 mil metros quadrados”, compara.
O único bloco fabril que não é refrigerado por esse sistema é o primeiro módulo, a câmara fria, que começou a ser construída em 2010 e entrou em operação em setembro de 2012. É lá que fica estocado, a 35° C negativos, o plasma coletado em hemocentros de todo o Brasil para posterior produção dos hemoderivados.
“Ao chegarem, os equipamentos de aquecimento, ventilação e ar-condicionado já têm local de acondicionamento, para serem armazenados. À medida que os blocos fabris vão sendo finalizados, o sistema vai sendo montado. Geralmente ficam em cima da laje do prédio, instalados por um guindaste”, detalha o gerente.
Além do início da operação da câmara fria, a Hemobrás atingiu, no ano passado, a construção de 95% da concretagem dos blocos, a primeira parte da obra. Isso significa que a parte de laje, pilar e coluna está praticamente pronta.
Depois vem a fase de arquitetura, ou seja, alvenaria, cobertas e acabamentos. Em seguida, começam as instalações. Segundo os cálculos de Carrilho, afora a câmara fria, a Hemobrás está atualmente 25% concluída. A previsão é que as operações comecem em 2014.
A Hemobrás produzirá, quando pronta, sete tipos de medicamentos que terão usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) como destino, sobretudo pacientes com hemofilia, imunodeficiências primárias, câncer, Aids, cirrose.
São eles: albumina, imunoglobulina, fatores de coagulação plasmáticos VIII e IX, fator de coagulação VIII recombinante (produzido por engenharia genética), complexo protrombínico e fator de von Willebrand.
Atualmente a Hemobrás produz, no Hemope, a cola de fibrina, um selante biológico utilizado em vários tipos de cirurgia e que serve para conter hemorragias.

CARGOS E SALÁRIOS - Um fator que engessa o desenvolvimento da Hemobrás é a falta de um plano de cargos e salários, o que tem feito muita gente sair da estatal, já que a remuneração paga está aquém da média do mercado. No final de dezembro do ano passado, um plano foi apresentado ao Conselho de Administração da empresa e deve ser avaliado até o fim de janeiro. Depois ainda precisa ser avaliado pela Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, para só daí seguir para o Ministério do Planejamento.

Jornal do Commercio

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