Por Jamile Coelho
Agora, são
os operários das obras da Fiat, em Goiana, que resolveram cruzar os braços. Em
tese, o motivo da paralisação está relacionado a melhores condições de trabalho,
mas nos bastidores o que se comenta é que a greve seria estratégica com a
finalidade de que a Fiat, orçada em R$ 7 bilhões, adie o início de sua operação
do fim de 2014 para o início de 2015, quando já se planejava comercializar os
veículos. A história é estranha, já que os recursos foram liberados pelo BNDES
e as obras começaram dentro do cronograma da montadora.
A não ser
que se leve em consideração o estado das estradas, em especial da BR-101, que é
extremamente precário. Se hoje as travas tornam o trânsito a BR caótico,
imaginem quando a italiana for escoar sua linha de produção.
O fato é
que Pernambuco já tem um vasto currículo de greves seguidas por atrasos nas
obras como é o caso da Refinaria Abreu e Lima, Transposição,
Transnordestina e tantas outras. É preciso ter jogo de cintura para a Fiat não
ser mais uma a entrar para o circuito.
Fonte: Coluna Folha Econômica - Folha
PE
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