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Aconteceu na manhã deste domingo (23) o Campeonato de Futebol “Seja Vencedor! Violência Contra a Mulher é Jogo Sujo”, o Campeonato foi Organizado Pela Prefeitura de Goiana, através da Coordenadoria da Mulher com o apoio da SADA (Cooperador Logística da Fiat), nove times se inscreveram para disputar o titulo, o evento movimentou o campo local, diversas pessoas vieram assistir o jogo de futebol, despois de uma disputa acirradíssima o Time do Colosso das Malvinas foi Campeão ao vencer o time UFC (União Futebol Clube) também das Malvinas por 1x0.

De acordo com a secretária da Mulher Simone Maia, esse foi um dos primeiros eventos esportivos no distrito, outros campeonatos serão realizados em outros distritos de Goiana.

O prefeito de Goiana, Fred Gadelha ressaltou a importância desse campeonato e reforçou que serão programados outros Campeonatos para a sede e os demais distritos, levando o esporte para toda cidade, assim ocupando o tempo ocioso dos jovens e adultos.

Além das presenças do Prefeito Fred Gadelha e a Secretária Mulher Simone Maia, também marcaram Presença o Presidente do Sindicato dos Servidores Federais Sergio Goiana e a Primeira dama Jaqueline Albuquerque.

Seja Campeão! Não entre no jogo da Violência, quem bate na Mulher Machuca a Família Inteira.

Nossa cidade encontra-se num acelerado processo de crescimento, devido às instalações de grandes empresas (Hemobrás, Fiat e tantas outras), gerando não só muitas oportunidades de emprego, mas também  um crescimento desordenado e todos os ônus que vêm com ele, a exemplo do aumento da violência contra as mulheres, estupros, homicídios e exploração sexual. Este projeto consiste em uma ação conjunta entre a Prefeitura Municipal de Goiana, Coordenadoria da Mulher,  M,CRAM, Homens e Mulheres do município de Goiana, no sentido de prevenir a violência contra as mulheres, bem como ajudá-las a reconhecer seus direitos, desenvolvendo habilidades para uma maior compreensão dos homens quanto aos direitos e o papel da mulher na sociedade buscando o entendimento de que as mulheres precisam ocupar seus lugares sem violar os direitos dos homens que as mesmas estão em busca de parceria e apoio de seus companheiros e não de uma disputa entre homens e mulheres. 

Na busca por meios de realizar o enfrentamento contra a violência de gênero em nosso município, a Prefeitura de Goiana, resolveu elaborar uma campanha juntando mulheres e homens com um mesmo olhar de paz e companheirismo, para que possam caminhar juntos sem violência e sem disputa de poderes entre os mesmos. É fundamental que os homens que não cometem violência contra as mulheres se posicionem. Esta campanha dirigida nos campos de futebol é uma forma de chegarmos também aos homens, autores ou não de violência. O apelo é para que os homens que usam da violência cessem com as agressões às suas companheiras e para que os outros deixem de ser indiferentes e omissos frente à violência. A aposta é na mudança de atitude e na resolução de conflitos sem violência. 

Acreditamos que as pessoas envolvidas na relação violenta devem ter o desejo de mudar. É por esta razão que não se acredita numa mudança radical de uma relação violenta, quando se trabalha exclusivamente com a vítima. Sofrendo esta algumas mudanças, enquanto a outra parte permanece o que sempre foi, mantendo seus hábitos, a relação pode inclusive, tornar-se ainda mais violenta. Todos percebem que a vítima precisa de ajuda, mas poucos veem esta necessidade no agressor. 

As duas partes precisam de auxílio para promover uma verdadeira transformação da Mas não se deve esquecer da legião de mulheres assassinadas que permanecem anônimas, da legião de assassinos impunes e da legião de órfãs e órfãos dessa violência. É claro que nem todos os casos de violência doméstica chegam ao assassinato. É mais comum que ela se “perpetue” na vida dos envolvidos. Uma das características da violência doméstica contra a mulher “são flores”. Além disso, os homens que agridem, mesmo quando trocam de parceiras, seguem agredindo. Ele bate num dia, manda flores no outro, volta a bater, A violência doméstica contra a mulher prejudica toda a família. Sofrem os filhos, as filhas, os parentes próximos e até mesmo o autor da violência. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a violência doméstica contra as mulheres como uma questão de saúde pública. A violência afeta negativamente a integridade física e a saúde mental. Viver em uma situação de violência aumenta o risco de adoecimentos. 

Há ocorrências expressivas de problemas mentais, depressão e tentativas de suicídio. Mulheres em situação de violência doméstica, atendidas nos serviços de saúde, reclamam de dores de cabeça, dores nas costas, estresse. Há também, evidentemente, uma perda significativa da autoestima. Tais fatores levam a um círculo vicioso das “idas e vindas” aos serviços de saúde e, consequentemente, ao aumento dos gastos com saúde. 

A violência doméstica está associada com patologias reais. As mulheres em situação de violência fazem menos Papanicolau, fazem menos sexo seguro. Aspecto ainda pouco contabilizado, mas amplamente observado, é a perda econômica provocada pela violência doméstica. Quando agredidas, as mulheres faltam ao trabalho. Elas geralmente apresentam uma queda na motivação e na produtividade. Quem apanha no espaço privado carrega humilhação e dor para o espaço público. No final das contas, o Produto Interno Bruto (PIB) encolherá. Estudo do Banco Mundial mostrou que as mulheres perdem um dia de trabalho a cada cinco por causa de problemas de saúde decorrentes da violência doméstica. 

Em suma, toda a sociedade brasileira perde com a violência doméstica contra as mulheres. Se gasta mais em saúde, perde-se produtividade, perde-se capacidade de iniciativa. Em outras palavras, perde-se energia! A reprovação à violência doméstica contra as mulheres só será eficaz se toda a sociedade se envolver. Não é uma luta restrita às mulheres em situação de violência; não é restrita às ativistas do movimento de mulheres. Trata-se de uma luta que diz respeito a todas as mulheres e a todos os homens. 

A violência contra as mulheres não se caracteriza por casos isolados ou eventuais. Ao contrário, sua escala é enorme e extremamente grave geral. Trata-se de uma mudança cultural. A campanha coloca o foco nos autores de violência e faz um convite à reflexão e à mudança de atitude em relação às mulheres e à violência doméstica. O homem que bate na mulher tem que ser responsabilizado pelo seu ato.

 Para que essa violência cesse, é fundamental que os homens que não cometem violência contra as mulheres se posicionem. Ao entender a violência doméstica como uma construção social, torna-se mais urgente uma resposta de toda a sociedade. Os formadores e formadoras de opinião podem ter papel de destaque na mudança do comportamento violento. É por essa razão que não se acredita em uma mudança radical de uma relação violenta, quando se trabalha exclusivamente com a vítima. As duas partes precisam de informação para uma verdadeira transformação da relação violenta”. 

À prevenção da violência doméstica contra as mulheres, um dos caminhos têm sido as campanhas e palestras de informações de prevenção e Lei Maria da Penha com as mulheres e os homens jovens. A campanha também busca falar diretamente com os homens que em geral são os autores de violência, mas também procura sensibilizar o público em geral para baixar ainda mais a tolerância em relação à violência. É preciso exigir dos homens novas alternativas. para a resolução de conflitos. É necessário explicitar que o uso da violência contra a mulher é No entanto, é evidente que a erradicação da violência doméstica contra as mulheres dependerá do comprometimento de toda a sociedade, incluindo a sensibilização dos meios de comunicação de massa para a questão.

 Dependerá do esforço das mulheres em não se calarem frente a situações de violência. Dependerá do compromisso dos próprios homens em reprovarem a violência contra as mulheres cometida por outros homens. Acreditamos que ao entender a violência doméstica como uma construção social, torna-se mais urgente uma resposta de toda a sociedade. Os formadores e formadoras de opinião podem ter papel de destaque na mudança do comportamento violento em nossa cidade.



































Sobre ÁLVARO MELLO

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