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Ao final da investigação, a polícia descobriu que Gildo mentiu ao dizer que não havia cortado a mão esquerda de Alice. A vítima havia feito uma tatuagem com o nome do pai (morto há seis anos), um dia antes do crime, no antebraço esquerdo, o que deixou Gildo irritado. Laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) confirmou que a garota teve a mão decepada. O membro, no entanto, não foi encontrado.
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A polícia pediu a prisão preventiva de Gildo Xavier pelos crimes de sequestro, estupro, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.Foto: Reprodução/ Facebook |
A perícia feita no corpo da jovem também mostrou que ela estava sem dois dentes em decorrência das agressões que sofreu do padrasto. Em seu depoimento à delegada Gleide Ângelo, que investigou o caso, Gildo havia dito que estuprou e matou Alice dentro do carro que havia alugado em Gravatá e que não teria cortado a mão da enteada, mas essa versão foi derrubada pelos investigadores. O estupro e a morte aconteceram no canavial em Itapissuma, onde o corpo foi encontrado. As roupas da vítima e do suspeito foram localizadas no canavial.
Após cinco dias de desaparecimento, o corpo de Maria Alice de Arruda Seabra Amorim, 19 anos, foi encontrado no Engenho Burro Velho, em Itapissuma. A jovem saiu de casa, na Estância, no Recife, para uma entrevista de emprego em Gravatá, acompanhada do padastro.
Diário/Pe
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