Foto: Léo Caldas e Ricardo Labastier/Divulgação
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Diante de um Classic Hall lotado, o senador Armando Monteiro (PTB) fez uma conclamação ao povo de Pernambuco, durante a convenção que lhe oficializou como candidato ao governo pela frente de oposição "Pernambuco Vai Mudar": chegou o momento de olhar para o futuro e de, tendo um público de mais de 15 mil pessoas como testemunhas, homenagear quem mais merece: o povo pernambucano. O evento ocorreu neste sábado (4), reunindo candidatos e representantes dos 13 partidos que compõem a aliança liderada pelo petebista: PTB, PSDB, DEM, PSC, PPS, PRB, Podemos, PV, PSL, PRTB, PHS, PSDC e PMB.
Era uma hora da tarde quando, após uma sequência de discursos que incluiu seus companheiros de chapa - os candidatos a vice-governador Fred Ferreira (PSC) e às duas vagas no Senado, Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM) -, Armando se posicionou na passarela armada na casa de eventos de Olinda para as falas da convenção, que começou às 9h. "Não é hora de olhar para o passado. Querem falsear o debate. Mas sabe o que nos interessa? É o lado da mudança, o do futuro de Pernambuco", afirmou.
"O que é ser novo? Não é apenas ser jovem. Ser novo é ser diferente, é ser capaz de entender as mudanças e transformações. É ser honesto, é entender que se governa para a maioria de forma transparente", salientou.
Armando desferiu críticas contundentes à letargia que tomou conta do Estado desde que o governador Paulo Câmara tomou posse, em janeiro de 2015. "Sabemos que a eleição de 2014 não foi uma eleição em que apenas se elegeu um governador. Foi uma homenagem ao ex-governador Eduardo Campos", disse o candidato a governador, emendando: "Mas essa justa homenagem de seguiu uma grande decepção. Esse governo tem a marca da omissão: falhou na saúde, na educação, na segurança."
Para Armando, Pernambuco vive um momento em que a pressa do povo em se ver livre dos problemas não se conecta com a do governo, que não responde à população com a urgência necessária. "São duas velocidades: a do povo, que sofre, a velocidade da vida real, e a velocidade desse governo: um governo lerdo, quase parado. Pernambuco tem pressa para compensar o atraso", enfatizou o candidato a governador, cujo palanque conta com o apoio de 94 candidatos a deputados federais e estaduais.
AUTORIDADE - A questão da falta se segurança recebeu atenção especial do candidato Armando Monteiro. "Não estou fazendo uma promessa, estou dando um aviso: os bandidos não vão ter vida fácil. Vamos restaurar a autoridade, não vamos nos esconder atrás do balcão.”
Armando também reservou um momento especial para falar de sua família. Primeiro, de seu pai, Armando Monteiro Filho, falecido em 2 de janeiro deste ano. "Sinto uma ausência enorme. Se meu pai fosse vivo, ele estaria aqui celebrando. Mas eu tenho aqui a minha mãe, que está representando meu pai. Dona Do Carmo, um beijo", disse, emocionado. Ele ainda falou do papel de sua esposa, Mônica Guimarães, na sua caminhada. "Mônica, tenho muito amor por você. Você é muito importante na minha trajetória", prosseguiu, falando da admiração que sente pelos filhos Armando, Cecília, Sophia e Luiz Ignácio.
O candidato ao governo finalizou seu discurso lembrando que fará de tudo para elevar o nível do debate. "Mas, do jeito que a bola vier, nós vamos devolver. Faremos o enfrentamento em qualquer campo. Eles apostaram que nós não chegaríamos unidos aqui. Pois erraram feio. Chegamos inteiros e coesos."
MAJORITÁRIA - O candidato a vice, Fred Ferreira, garantiu que será um aliado fiel durante a campanha: "Sou disciplinado. Se me derem uma missão, eu vou cumprir. Pode contar comigo, Armando". Já Bruno Araújo, postulante ao Senado, observou a caminhada coesa do cabeça de chapa em sua vida pública. "A história de Armando é firme, retilínea e coerente", acrescentou. Mendonça Filho, que ocupa a outra vaga de candidato ao Senado, optou por elogiar a disposição do povo de Pernambuco para resistir a tempos difíceis. "O povo de Pernambuco nunca foi omisso, nunca foi covarde. E vai saber escolher o caminho certo", finalizou.
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