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A Polícia Militar realiza buscas na localidade para tentar recapturar os foragidos - Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem


O 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM) informou, na noite desta quarta-feira (20), que cerca de 20 presos fugiram da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, Litoral Norte de Pernambuco, após explodirem um dos muros da unidade, situado nas proximidades da guarita 5. O posto de vigilância estaria desativado quando os detentos agiram. Equipes da corporação chegaram ao local e realizaram buscas na área com a intenção de recapturar os fugitivos. Os policiais fizeram, inclusive, revistas em todos os carros que saíram da ilha pela Ponte de Itapissuma. Os detentos estariam armados.

Até as 23h30, a assessoria de imprensa da Secretaria-Executiva de Ressocialização (Seres) ainda não havia confirmado a fuga em massa, mas afirmou que a direção da penitenciária estava no local apurando o ocorrido.

Em novembro do ano passado cinco detentos fugiram da Barreto Campelo através de uma abertura feita no muro. Um mês antes, outros seis fugiram da mesma forma. Houve troca de tiros na ocasião. Os fugitivos fariam parte de uma organização criminosa conhecida como Okaida. Considerado de alta periculosidade, o grupo é responsável por assassinatos e assaltos a bancos.

PRISÃO

Na manhã desta quarta, um médico da Barreto Campelo foi preso durante uma abordagem feita pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) na Rodovia PE-15. Ao perceber a presença policial, Carlos José Vasconcelos Vitoriano de Mendonça tentou fugir, mas foi pego pelos militares.

Com o médico foram apreendidos um revólver calibre 38, um facão, um punhal, um canivete e duas toucas ninjas, além de três munições e pouco mais de R$ 5.600 em dinheiro. Ele foi autuado por porte ilegal de arma, desacato, por dirigir em velocidade acima da média e por estar com os documentos do carro atrasados. O médico foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Grande Recife. 

A Seres informou que Carlos José atuava em regime de plantão na Barreto Campelo e foi demitido por assumir conduta incompatível com a função. A pasta se colocou à disposição para contribuir com as investigações policiais.

Fonte: Jornal do Comércio

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