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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em foto da semana passada. Neste sábado, Lula foi diagnosticado com um tumor na laringe (Foto: Steve Pope/AP)

Segundo biópsia, o tumor tem nível de agressividade médio. Os resultados do tratamento poderão ser notados em cerca de 40 dias


O ex-presidente Lula deu entrada nesta segunda-feira (31) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde inicia sessões de quimioterapia para combater um câncer na laringe. Ele chegou acompanhado da mulher, Marisa Leticia. Segundo o resultado da biópsia feita no sábado, o tumor tem "nível de agressividade médio". Isso quer dizer que está numa fase intermediária. Segundo Luiz Paulo Kowalski, um dos médicos da equipe do hospital, o tratamento durará cerca de quatro meses, mas os resultados poderão ser notados depois de dois ciclos de quimioterapia (ou 40 dias). Por conta da medicação, Lula suspendeu sua agenda de compromissos pelos próximos três meses.
Lula receberá três medicamentos – taxotere, cisplatina e fluorouracila. Eles agem para interromper a multiplicação desordenada das células. Essa multipiplicação caracteriza a existência e o aumento do tumor. Por impedir o nascimento de novas células, a quimioterapia normalmente causa queda de cabelo, descamação da pele e queda da imunidade. A medicação será injetada durante cinco dias via catéter, ligado a uma bolsa que ficará amarrada na cintura de Lula.
Queixas e transparência
Na quinta-feira (27), durante sua festa de aniversário, o ex-presidente reclamou de rouquidão excessiva nas últimas duas semanas e foi aconselhado por Roberto Kalil, seu médico particular, a fazer uma consulta. Os primeiros exames foram feitos na sexta (28) e, no sábado (29), ao retornar para complementar o procedimento, recebeu o diagnóstico de um tumor de cerca de três centímetros. Segundo Kalil, o ex-presidente pediu que ele conversasse com a imprensa para dar a notícia. “Ele determinou que o boletim médico dele fosse transparente”, disse.
Acompanhado de Marisa Leticia, ele passou o sábado no hospital, para se recuperar da biópsia à que foi submetido. Durante todo o dia, recebeu centenas de mensagens de solidariedade, entre elas a da presidente Dilma Rousseff, do PT, e também de legendas da oposição, como o PSDB e o PPS.
Principal responsável pela construção da aliança que elegeu Dilma nas eleições do ano passado, Lula continuará a ser peça fundamental na costura de coligações para as eleições municipais de 2012. A avaliação foi feita pelo líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). “Não muda absolutamente nada [o diagnóstico de câncer]. O Lula não está morto, nem debilitado. Ele tem uma doença, que é curável, e em três meses vai estar bom”, disse.
Vaccarezza diz que, de novembro a fevereiro, o “período é de baixa na política”. Até lá, a expectativa é que Lula retome as atividades normalmente. “Ele está participando, está presente e dá opinião. Temos, agora, de ver como ele reage à primeira sessão de quimioterapia”, destacou.
Durante a Cúpula Ibero-Americana, que acabou no sábado, em Assunção, os presidentes Fernando Lugo, do Paraguai, e Rafael Correa, do Equador, lamentaram a notícia. A informação foi dada em plenário por Lugo, que lembrou o fato da sucessora de Lula, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e ele mesmo terem passado por esse problema de saúde. Ao iniciar sua exposição na cúpula, o equatoriano Rafael Correa enviou "um grande abraço" a Lula e disse que o líder brasileiro conseguirá vencer a doença, já que se trata de "um lutador acostumado a vencer grandes batalhas".

fonte: revista Època

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