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“Espelhado”, patroa, “estraladinha”. Entre os termos que fazem parte do universo das músicas de Sheldon e Boco, “novinha” é, sem dúvida, o mais famoso. A gíria, onipresente em quase todas as letras da dupla, virou até caso de polícia. Acusados de incitar pedofilia, os músicos foram convocados, em agosto passado, pelo Ministério Público de Pernambuco a prestar esclarecimento. Eles ainda respondem a processo em função da música “Se eu mato vou preso”, cujo refrão diz “as de 14 eu tô fora/ as de 15 é muito nova/ a 16 já tá na hora/ 17 vou agora”.

Por causa da denúncia, Sheldon somente faz show mediante a presença de fiscais, e a casa de show que o recebe é obrigada a exibir placa de proibido para menores de 18 anos. “’Novinha’ é aquela que sabe se vestir e se maquiar, tem nada a ver com idade. Quiseram gerar essa polêmica, mas não era intenção abusar de menores. ‘Se eu mato...’ não é minha”, até separei dos shows para evitar confusão”, desconversou Sheldon. “Quando faço show, antes dou um alô para o Ministério Público, agradeço a presença deles”, disse o cantor, emendando: “Dizem que só pego novinha, mas minha esposa é um ano mais velha que eu”, declarou, falando de Tamires Calixto, 21 anos, com quem está casado há sete anos.

A patrulha em torno do termo “novinha” acabou gerando a proliferação de outros termos que também falam de meninas “arrumadinhas”. Sheldon e Mc Vertinho gravaram, por exemplo, mês passado, a música “Patroa Tchutchuquinha”. “Novinha, tchutchuquinha, cocotinha é tudo a mesma coisa. Mas cocotinha é mais menina do Audrey, do The Pub”, explica Sheldon, citando boates da Zona Sul do Recife.

A vaidade não é qualidade somente das “novinhas”, é dos MCs também. Além de contrato exclusivo com a Ktron Surf até 2014, eles têm o costume de se maquiar (inclusive para as fotos). Mas, como todo MC, gostam de marcas (Nike, Kildare) e cordões de ouro e prata. “A gente se vestia todo folgado, agora só roupa justa. As novinhas enloquecem”, conta Sheldon. Outra diversão deles é reunir os amigos e “derrubar” uma garrafa de 4,5 litros de Johnnie Walker Black. “Antes nos chamavam de ‘maloqueiros’, agora nos convidam para fazer show em casa chique”, comenta Boco.

Da Folha de Pernambuco

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