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Cerca de 60% da população brasileira acredita que a falta de médicos é o maior problema do Sistema Único de Saúde (SUS), aponta o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ciente dessa ausência de profissionais, o Ministério da Saúdeestá trabalhando para atrair mais médicos ao interior do país, às regiões carentes e periferias de grandes cidades. Investindo na valorização dos médicos brasileiros e em políticas de incentivo para que estes profissionais da saúde atuem na Atenção Básica dos municípios que mais precisam.
Ao longo dos últimos dez anos, o número de postos de emprego formal criados para médicos ultrapassa em 54 mil o número de graduados no País. De 2003 a 2011, surgiram 147 mil vagas neste mercado de trabalho, contra 93 mil profissionais formados, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Neste ano, por exemplo, a população de 333 municípios dos estados do Sudeste recebeu 821 médicos a mais nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) – o contingente só deu conta de atender 32% da demanda por 2.519 por profissionais apresentada pelos municípios da região. Também na região Nordeste, apesar de ser onde o Provab teve o melhor resultado, 41% dos municípios que solicitaram profissionais não conseguiram atrair médicos. Das 1.091 cidades nordestinas participantes do programa, 457 não receberam sequer um profissional.
Os altos salários oferecidos em concursos regionais e ações como o  Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), que oferece bolsa de R$ 8 mil mensais e bônus de 10% nas provas de residência para os profissionais bem avaliados, não estão sendo suficientes para levar os médicos brasileiros às regiões mais necessitadas. No Brasil existe 1,8 médicos para cada mil habitantes. Este índice está abaixo de outros países latino-americanos como Argentina (3,2) e México (2) e de países desenvolvidos como Reino Unido (2,7), e Espanha (4). Além disso, 22 estados brasileiros têm média inferior à nacional, como Maranhão (0,58), Amapá (0,76) e Pará (0,77).
Para enfrentar essa realidade o MS está analisando medidas, com base nas experiências bem-sucedidas de outros países, para atrair médicos estrangeiros que irão ajudar no atendimento à Atenção Básica, como explica o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha: “O ciclo de formação de um médico é de seis a oito anos e a sociedade não pode esperar até que esses novos médicos estejam formados. Hoje na Espanha há um desemprego que atinge 20 mil médicos. Não vamos ficar vendo essa oportunidade e não tentar atrair esses profissionais. Não vamos atrair médicos de países que têm uma taxa de médicos inferior ao Brasil, como nos casos da Bolívia, do Peru e do Equador. E também não vamos aceitar médicos de universidades que não são reconhecidas pelos próprios países. A principal condição é que eles terão de atuar exclusivamente nas áreas designadas pelo Estado, em locais carentes”, explica o ministro.
Outras medidas – Além do Provab, o Ministério da Saúde tem outras iniciativas para suprir a carência nacional de médicos, como o programa que abate 1% ao ano da dívida do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) para médicos que atuarem na Atenção Básica. Realiza, ainda, esforço junto ao Ministério da Educação para abrir vagas de medicina em regiões que carecem desses profissionais e com uma estrutura de saúde adequada à formação.
Profissionais de saúde – Agora, no Portal da Saúde, existe um espaço dedicado à Realidade dos Profissionais de Saúde no Brasil. Na página, tanto os trabalhadores da área como qualquer cidadão brasileiro pode ter acesso ao número de médicos que existem no país, as ações que o Ministério da Saúde está desenvolvendo para melhorar esse quadro, a proporção de médicos estrangeiros em outros países e as últimas notícias sobre mais médicos. Confira!
    • O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Mozart Sales, e o secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cortês, explicam como a vinda de médicos estrangeiros pode ser benéfico para o atendimento público de saúde em regiões carentes e periferias do Brasil.
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