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Ao participar, nesta segunda-feira, de uma sabatina na  Faculdade de Ciências Humanas de Pernambuco (Sopece), no bairro da Boa Vista, o candidato ao Senado pela Coligação Pernambuco vai mais longe, deputado João Paulo, manifestou-se contra as emendas parlamentares, recordou sua gestão na Prefeitura do Recife e defendeu o legado do governo federal, ao afirmar que o País passa por um processo de mudanças importante e acelerado.
João participou do evento junto com o senador licenciado Armando Monteiro Neto (PTB), candidato ao Governo de Pernambuco. Segundo o mediador da sabatina, , Admilson Machado, os candidatos da coligação adversária foram convidados, porém decidiram não participar.

Gestão na Prefeitura do Recife

A partir de 2000, fizemos um esforço muito grande para adequar toda nossa concepção de governo e governar com prioridade para os pobres -  otimizar recursos públicos para a cidade como um todo, mas priorizando os mais carentes.

Quando assumi a Prefeitura do Recife a cidade tinha 1,5 milhão de habitantes, mas 1,050 milhão viviam na pobreza ou abaixo da linha da pobreza; uma cidade em que quase 40% não tinham coleta seletiva. E estávamos administrando um orçamento, na época do  Governo FHC, de R$ 900 milhões. Hoje,  temos quase R$ 3 bilhões. É uma diferencia significativa. Quando assumi a Prefeitura do Recife havia 27 equipes da Saúde da Família e deixamos quase 200 equipes

Parcerias

Nós vivemos um projeto político para o povo conduzido por Lula e Dilma, que ele tem que ter continuidade e aliança política para isso. É fundamental. Fui prefeito do Recife por oito anos e fui acusado de ter aliança com Jarbas, mas em momento algum alguém me viu no palanque dele fazendo campanha para ele, sempre estivemos em palanques diferentes. Mas eu sabia que na condição de prefeito do Recife eu tinha que governar para a cidade e estabeleci as parcerias levando em conta o papel de um Executivo. Tem obras significativas que, sem a parceira do governo do Estado, não seriam feitas. Só para listar algumas: paralela da Avenida Caxangá, retirada do transporte público clandestino, inversão do trânsito de Boa Viagem, o polêmico Parque Dona Lindu, erradicação da filariose, retirada das palafitas de Brasília Teimosa. Fizemos as parcerias necessárias para garantir o desenvolvimento, mas acima de tudo, com inclusão social. Porque o acesso ao conhecimento e ao trabalho é fundamental. Queremos manter essa parceria que deu tanto certo para Pernambuco.

Governo Federal

O Brasil mudou muito pela política. Há um processo de mudança importante no Brasil e é acelerado. Em 12 anos de Governo do PT, nós tiramos 36 milhões de pessoas da condição de miserável e elevamos 42 milhões de pessoas para a classe média. Isso provocou uma verdadeira revolução no consumo, com o aquecimento dos micros comércios, acesso à saúde e educação. Essa mudança é traduzida em todas as áreas pela geração de emprego. Ou seja, em 12 anos do Governo Lula e Dilma, mais de 20,2 milhões novos postos de trabalho. Nós saímos de 3 bilhões de alunos nas universidades para termos hoje, em 12 anos de Governo, 7,5 bilhões de alunos fazendo curso superior.

O Brasil muda, Pernambuco muda significativamente seu quadro econômico. A Fiat, por exemplo, 450 carretas que podem chegar a 600 carretas só de carro de caminhões cegonhas saindo de lá, fora o que podemos trazer peças, ferramentas para a produção dos veículos, vem acompanhado de 28 empresas. Diferentemente de muitas empresas que são montadas no Sul e Sudeste, muitas empresas não têm condições de trazer muitos equipamentos do Sul e Sudeste para cá. Isso promove um aquecimento grande e se nós não tivermos cuidado parcela significativa de pernambucanos vai estar fora deste processo de desenvolvimento econômico.

Novo Recife

Eu não conheço profundamente o projeto. Mas nós tínhamos um projeto para aquela área que é o que eu defendo e foi elaborado na minha gestão - era uma parceira público-privada, em que estavam as Prefeituras de Recife e Olinda, o Governo Federal e a iniciativa privada -, com o objetivo de reaver a área do Cais José Estelita, que foi privatizada no Governo Collor. Havia uma concepção de prédio mais baixo perto do Cais que ia subindo com área de lazer, era um complexo que sairia do Cais José Estelita até Olinda, pegando a Vila Naval, fazendo uma integração com a visão do turismo. Esse é o projeto que eu defendo.

Recuperação da Orla

Nós tínhamos feito um projeto para controlar o avanço do mar. Lula, muito preocupado, garantiu R$ 18 milhões para fazer uma engorda, como foi feito em Jaboatão dos Guararapes, mas a questão é que os órgãos de meio ambiente nunca me deixaram fazer. Agora em Jaboatão foi feito. Mas acho que é crucial para a preservação do litoral pernambucano, como espaço coletivo.

Tarifa Zero

Há uma injustiça social muito grande. O transporte coletivo está à beira de um colapso. Toda vez que você dá a tarifa zero para um setor, quem paga? Quem paga é o trabalhador, que ganha o salário mínimo e precisa andar de ônibus. Não são os empresários que pagam do bolso deles. Nós defendemos uma política de transporte coletivo que possa dar qualidade a população. A questão da tarifa zero está ligada a quem paga essa conta. Precisamos ter uma política para socorrer os mais pobres, que são os que mais precisam.

Emendas para shows

Sou contra as emendas parlamentares. Eu tenho direito e tenho procurado utilizar da melhor forma possível. Em relação aos shows, haveria outras prioridades. Está aí o Teatro do Parque fechado esse tempo todo, por exemplo. Acredito que virá da pressão social uma regulamentação para as emendas parlamentares.



























Assessoria 

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