Após dois anos sem apresentar o Teatro "A Batalha das Heroínas de
Tejucupapo" A associação Teatral Heroínas de Tejucupapo com o apoio do
diretor da Paixão de Cristo de Ponta de Pedras Álvaro Mello firmou uma parceria
com o diretor e a idealizadora do teatro Heroínas, José Augusto e Luzia Maria para
juntos realizar a 22ª Batalha das Heroínas de Tejucupapo que contou ainda também
com o apoio do diretor de teatro do SESC LER Goiana Murilo Freire, o espetáculo
aconteceu neste domingo (30) na fazenda Megaó, no distrito de Tejucupapo
distrito de Goiana, Zona da Mata Norte do Estado.
O Teatro está na sua 22ª edição, onde todos os anos conta a história das
bravas mulheres de Tejucupapo que expulsaram os invasores Holandeses no ano de
1646.
O uma multidão de espectadores locais e de cidades vizinhas que estiveram
presentes para prestigiar o maior teatro ao Ar livre da Zona da Mata Norte de
Pernambuco.
Estiveram presentes no local
várias autoridades locais. O prefeito de Goiana foi representado pelo seu
vice-prefeito Eduardo Honório.
História
O fato histórico correu no século
XVII, no distrito de Tejucupapo em Goiana (63) Km do Recife. Os invasores eram
os holandeses que estavam isolados numa faixa de terra que ia de Itamaracá ao
Recife, era a chamada Nova Holanda. A resistência pernambucana contra os
holandeses resolveu isolar essa área, não permitindo a entrada de comida. As
mulheres que lutaram com bravura ficaram conhecidas como As Heroínas de
Tejucupapo.
A notícia logo se espalhou pelo Brasil, e instigou novas batalhas contra
os holandeses. Após Tejucupapo, em 1646 e 1649, aconteceu a Batalha dos
Guararapes e, alguns anos depois, a expulsão total dos holandeses do Brasil. A
vitória de Tejucupapo é um marco histórico, pois inicia a decadência do período
holandês. Alguns historiadores a consideram como um fator determinante na
reconquista do território tupiniquim. Além disso, pela primeira vez na história
brasileira, é registrada a participação de mulheres em um conflito armado.
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