Estádio José do Rêgo Maciel foi inaugurado em julho de 1972 |
Departamento jurídico tricolor acredita que leilão marcado para o dia 20 de novembro deve ser suspenso até segunda-feira
Com a vaga para a Série B garantida e bem
perto da final da Terceirona. Ainda assim, nem tudo é motivo para comemoração
para os torcedores do Santa Cruz. Enquanto os funcionários preparam o Arruda
para receber a massa coral no próximo domingo, o jurídico do clube se preocupa
com a possibilidade de o estádio ir à leilão nos próximos dias. De acordo com o
site leiloesjudiciais.com.br, a casa de todos os tricolores será objeto de um leilão em 20 de
novembro, como forma de pagamento de parte das dívidas do clube. Os dirigentes,
por sua vez, acreditam que a decisão será suspensa até a próxima segunda-feira.
Segundo a publicação, as “instalações para
estádio” foram avaliadas em quase R$ 31 milhões, com lances a partir de R$
15.493.310. Colaborador da gestão de Antônio Luiz Neto, o advogado e
conselheiro Alírio Moraes foi encarregado de cuidar deste e dos demais casos de
dívidas tributárias do clube. Em entrevista ao Superesportes, Moraes disse estar ciente do leilão, mas acredita que o mesmo deverá
ser suspenso em breve. “De dois anos pra cá, comecei a fazer este tipo de
saneamento. E ao longo deste período, já defendemos vários casos e suspendemos
outras tentativas de leilão. Este caso, por exemplo, deve ser suspenso até
segunda”, justificou.
Moraes explicou que o Santa Cruz já tem um acordo com a Justiça do Trabalho e que não há motivos para acreditar na realização deste leilão. “Os débitos estão sendo parcelados segundo um programa do Governo Federal chamado Refis IV. Não obstante, o estádio do Arruda é impenhorável, porque se trata, na origem, de uma doação de terreno feita pelo município do Recife com cláusula de devolução do imóvel no caso de o clube acabar. Ou seja, não perde a característica de um bem público”, destacou.
O advogado adiantou ainda que o caso não diz respeito a nenhum débito específico, como se viu em momentos anteriores. “As execuções fiscais - cobranças de impostos, multas e etc. - são direcionadas, aqui em Pernambuco, para três varas privativas. A maior parte dos processos do Santa estão concentradas na 11ª Vara Federal, cujo titular reuniu todas as execuções fiscais para formar um conjunto só de processos. Tem processo de 1998 e 1999. Nada desta gestão atual.”
Moraes explicou que o Santa Cruz já tem um acordo com a Justiça do Trabalho e que não há motivos para acreditar na realização deste leilão. “Os débitos estão sendo parcelados segundo um programa do Governo Federal chamado Refis IV. Não obstante, o estádio do Arruda é impenhorável, porque se trata, na origem, de uma doação de terreno feita pelo município do Recife com cláusula de devolução do imóvel no caso de o clube acabar. Ou seja, não perde a característica de um bem público”, destacou.
O advogado adiantou ainda que o caso não diz respeito a nenhum débito específico, como se viu em momentos anteriores. “As execuções fiscais - cobranças de impostos, multas e etc. - são direcionadas, aqui em Pernambuco, para três varas privativas. A maior parte dos processos do Santa estão concentradas na 11ª Vara Federal, cujo titular reuniu todas as execuções fiscais para formar um conjunto só de processos. Tem processo de 1998 e 1999. Nada desta gestão atual.”
*Com Informações do Super Esportes
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