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Empreendimentos mexem com a cidade, com o aquecimento desde o comércio até o mercado imobiliário

Goiana – Qual o melhor termômetro para medir o desenvolvimento de uma cidade, o comércio ou o mercado imobiliário? Pois em Goiana, na Mata Norte, a 63 quilômetros do Recife, ambos dão sinais de aquecimento e um está ligado ao outro. A procura maior por novos pontos comerciais fez os preços dos imóveis dispararem e ultrapassarem a casa do milhão de reais. E isso tudo por uma razão: a chegada de novos investimentos, como a fábrica da Fiat, a Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP) e a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás).

Na Terra dos Caboclinhos, o buchicho sobre a abertura de novas lojas corre solto nas ruas. A Narciso está erguendo sua primeira unidade na cidade no chamado Oitão da Misericórdia, em um ponto que teria custado cerca de R$ 1 milhão. A Emanuelle, que abriu há cerca de um ano, está saindo de um prédio alugado para um próprio e teria pago R$ 1,2 milhão.

Cattan, do ramo de vestuário, Comercial 2001, de material de construção, Esposende, do segmento de calçados, e uma locadora de veículos também andaram sondando algumas áreas para comprar ou alugar no Centro. Às margens da BR-101, a Divesa, concessionária Fiat, vai ganhando seus primeiros contornos. Em dezembro, a cidade recebeu sua sexta agência bancária, aberta pelo Itaú.

“Existe uma expectativa muito grande em relação ao que virá. Muita gente só quer vir depois da Fiat, mas muitos estão se antecipando e garantindo seu espaço na cidade”, comenta o presidente da Câmara dos Diretores Lojistas de Goiana (CDL-Goiana), Rui Lourenço. Para se ter uma ideia, o número de associados à CDL-Goiana cresceu 15% nos últimos seis meses. Hoje são 150 lojas.

De olho nesse potencial, Roberto Luís do Nascimento decidiu reabrir, há seis meses, o restaurante que pertencia à sogra no centro de Goiana. Emprega atualmente cinco funcionários. “O movimento vem melhorando muito e vai melhorar ainda mais quando a Fiat estiver funcionando”, aposta o proprietário do self service Sabor de Casa.

Contribui ainda o fato de Goiana possuir uma posição central na Mata Norte, atraindo moradores de diversos municípios vizinhos, como Aliança, Condado, Itaquitinga, Itambé e Ferreiros, sem falar naqueles que ficam após a divisa com a Paraíba, caso de Alhandra e Caaporã.

Calcula-se que Goiana atrai, diariamente, uma população flutuante média de três mil pessoas. Por mês seriam 90 mil visitantes, enquanto que o município em si possui apenas 76 mil habitantes. E tem mais. Outras dez mil pessoas teriam se agregado a essa população, por estarem direta ou indiretamente ligadas às obras.

É essa movimentação intensa que vem animando o mercado imobiliário local. As empresas e consórcios responsáveis pelas obras vêm alugando casas por até R$ 2 mil para abrigar seus funcionários. As vendas também estão em alta. Uma casa na Rua Luiz Gomes, que há um ano valia R$ 350 mil, foi vendida recentemente por R$ 1 milhão. “Aqui agora é a terra do milhão”, afirmou um vendedor que não quis se identificar.

FONTE: Diário de Pernambuco

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